domingo, 5 de junho de 2011

O Princípio Disciplinar

A justiça sem a misericórdia é por demais severa, e a misericórdia sem a justiça é por demais leniente. Os filhos sabem disso muito bem. Possuem um sentido inato de ambas as coisas. Se eles fizeram algo que sabem ser errado, também sabem que merecem a punição. Sabem também de imediato se o castigo está sendo oferecido sem amor ou sem justiça. O sentido de amor e justiça dos filhos vem de Deus, que os fez à sua imagem e que se revelou como amor santo na cruz.
O princípio que se aplica à família, aplica-se também à família da igreja. Ambos os universos de família precisam de disciplina. Entretanto, hoje é rara a disciplina na igreja e onde ela é exercida, muitas vezes é inabilmente administrada. As igrejas têm a tendência de oscilar entre a severidade extrema, que excomunga os membros pelas ofensas mais triviais e a frouxidão extrema, que nem mesmo admoesta os ofensores. O Novo Testamento, porém, oferece instruções claras acerca da disciplina, por um lado sua necessidade por causa da santidade e pureza da igreja e por outro, seu propósito construtivo, a saber, se possível ganhar e restaurar o membro transgressor.

Rev. Adalgiso do Vale

terça-feira, 31 de maio de 2011

A Exatidão de Nossos Limites

Quando o homem chegou à Lua, a primeira atitude foi marcar o solo com os seus pés. Entre outras coisas, esta marca simboliza o feito histórico da presença e da conquista. Da mesma forma, Deus promete que todo lugar no qual pisarem os pés de Israel será sua propriedade. Isto significa que agora, nessa terra, o povo poderá sentir-se em casa. Não será mais estrangeiro como fora no Egito.
A visão errônea e triunfalista de Deus neste nosso tempo faz com que muitos crentes estejam insatisfeitos naquilo que têm recebido do Senhor. Todavia, precisamos lembrar: o Senhor é soberano em nos dar aquilo que ele quer; ele dá na medida certa. Não foi por isto que Jesus nos ensinou a orar: "O pão nosso de cada dia nos dá hoje"?
Portanto, nem mais, nem menos. Saibamos reconhecer que toda dádiva de Deus tem o tamanho exato de seu propósito e de nossa necessidade.

Rev. Adalgiso do Vale

domingo, 22 de maio de 2011

A vida fraternal

Meus pais sempre diziam aos seus seis filhos que não reclamassem da comida e que todos comessem o que estava no prato. Pois éramos uma só família e ninguém poderia ter privilégios.

Quando nascemos de novo, na família de Deus, e passamos a participar da vida da igreja, somos chamados a viver uns com os outros como irmãos. Sem ofensas, civilizados, amorosos, acolhedores e agradecidos. Não deve haver na igreja competição, mas a busca dos interesses dos outros em amor e uma explícita vida de espiritualidade que agrade o coração de Deus. Jesus foi paciente ao ensinar os seus ouvintes, principalmente os discípulos. Eles eram confusos, impetuosos, orgulhosos, a ponto de quererem primazia no reino de Jesus.

Irmãos, só o exemplo e o amor de Cristo podem unir pessoas tão diferentes num mesmo Corpo e num ambiente de paz e alegria. Nós somos essas pessoas!

Rev. Adalgiso do Vale

domingo, 8 de maio de 2011

A Doçura de Mãe!

Mãe, manancial de vida que não se desgasta!
Fonte de amor que nunca se esgota!
Nem os problemas a você afasta.
Como uma flor que não se desbota.
Ah! Mãe! que doçura em seus lábios! Seu filho o reconhece.
Quantos conselhos sábios de Deus com gratidão ela oferece!
Mãe, quantas noites maldormidas já passaram e também dias de alegria.
Não se lembra mais dos trabalhos que o filho já causou.
E, realizada, traz na doce face um novo brilho a cada dia.
Amor que é chamado de virtude, que tem continuação na eternidade.
Na velhice continua em atitude, desgastando a vida em bondade.
E que Deus conceda-lhe neste dia e por toda a vida muita saúde e alegria.
Desejo de coração a você, mãe querida!

Rev. Adalgiso do Vale

sábado, 30 de abril de 2011

O Sangue Derramado

Não é o sangue de Abel derramado; não é o sangue do cordeiro passado nas laterais e vigas das portas no Egito; não é o sangue de carneiros, bodes, novilhos derramado no altar de sacrifício no Tabernáculo, mas o sangue que tem o poder de aplacar a ira de Deus e produzir perdão e purificação é o sangue de Jesus . Daí a palavra de João Batista: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo".

"Se andarmos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo o pecado". (1 João 1.7)

É no sangue de Cristo, no sangue do Cordeiro (Apocalipse 12.11); no sangue da cruz de Cristo (Colossenses 1 .20); no sangue da eterna aliança (Hebreus 13.20) que lavamos as nossas vestiduras sujas para entrarmos com Ele na presença de Deus.

Rev. Adalgiso do Vale

sábado, 23 de abril de 2011

Uma manhã radiosa

Lucas 24:1-7
Depois do horror daquela tarde de crucificação, a escuridão deve ter pairado sobre o coração dos discípulos, enquanto deixavam o Gólgota! Escuridão, desilusão e grande tristeza.
Mesmo a promessa de um amanhecer radioso com nova esperança parecia estar a uma eternidade de distância para aqueles discípulos deprimidos e confusos.
Mas o extraordinário evento era real. Logo cedo, na manhã de domingo, ao nascer do sol, três mulheres caminham até o túmulo, onde Jesus fora colocado. A intenção era homenageá-lo com finas especiarias. Mas notaram a pedra rolada. Jesus não estava ali. Um anjo anunciou: "Jesus não está aqui, ressuscitou".
Em seguida, Maria se virou, e viu um homem, pensou ser o jardineiro. Era o próprio Jesus ressurreto.
Mais tarde, Jesus se apresenta ao discípulo João e lhe diz: "Eu sou aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos."
O fundamento central da Igreja é a Ressurreição de Cristo. A tumba vazia de Cristo se tornou o berço da igreja. Pois sem fé na ressurreição o cristianismo não existiria. A igreja cristã já teria sido destruída. O que Belém foi para Jesus, o túmulo vazio é para o Cristianismo.
Aleluia! Cristo já ressuscitou!

Rev. Adalgiso do Vale

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Templo Vivo

Atualmente, no lugar da antiga Éfeso, há uma coluna de mármore corroída que se eleva em um grande campo. É tudo o que ficou do templo majestoso, onde se dizia morada da deusa Artemis. Esse templo foi considerado uma das sete maravilhas do mundo antigo. O próprio apóstolo Paulo viu aquela construção, quando caminhava pela cidade anunciando as boas novas de salvação. Paulo dedicou toda a sua paixão em outro templo, que estava sendo edificado. Esse edifício era onde o verdadeiro Espírito Santo estava habitando. Era e é um tipo de edifício incomum, pois foi e está sendo construído de seres vivos, não de blocos de pedra sem vida. O templo pagão de Éfeso foi construído em volta de um ídolo inerte, sem vida, morto. O templo em Jerusalém não é mais o lugar da morada de Deus. A igreja, hoje, o Corpo de Cristo, é o templo do Senhor vivo, que reina em cada coração regenerado.